Mercedes-Benz e o carro invisível

O carro "invisível" passou por várias
cidades da Alemanha por uma semana
 
Um carro que não emite poluentes e, portanto, invisível para o meio ambiente. Esse foi o conceito adotado pela Mercedes-Benz para divulgação novo carro elétrico da linha F-CELL.
A técnica usada nem é tão nova assim. A tecnologia já foi anunciada para traseiras de caminhões apostando na segurança. Basicamente um lado do veículo tem câmeras instaladas e do outro telas de led transmitem a imagem. Desta forma os caminhões transmitiam na traseira um telão com as imagens que o motorista estava enxergando à frente.
Com a Mercedes-Benz a instalação foi feita nas laterias do carro ecologicamente correto. Dessa forma, por onde ele passava a visão era de um veículo transparente, já que as imagens que estavam do outro lado do carro eram reproduzidas na própria carroceria.
A campanha publicitária é da agência de publicidade alemã Jung Von Matt e foi adotada na Alemanha onde o carro invisível passou camuflado pelos centros de algumas cidades do país, no período de uma semana.
 
F-CELL
O modelo desenvolvido pela Mercedes-Benz é ecologicamente correto e movido a células de hidrogênio, com zero emissão de poluentes.

O desenvolvimento do F-Cell já é parte de uma estratégia da Mercedes anunciada para ser adotada até 2015. Até lá, a montadora alemã pretende que toda sua frota esteja adaptada para a utilização de combustíveis alternativos, entre eles os carros que vão ser movidos a biocombustíveis e também os carros híbridos, que usam eletricidade e hidrogênio.

A configuração F-CELL da Classe B já foi introduzida na produção de séries pequenas e, desde meados de 2010, vem provando sua adequação para o uso diário nas estradas da Alemanha.

Fonte: O Povo Online

New Fiesta RS acelera nas montanhas do rali do México

O New Fiesta RS enfrenta no México, neste final de semana, o primeiro rali da temporada 2012 em pista de cascalho, buscando ampliar o seu retrospecto de vitórias em terrenos de superfície solta. O time oficial da Ford não é batido nesse tipo de pistas desde setembro de 2011, com vitórias no cascalho da Austrália e da Grã-Bretanha e o domínio do pódio na neve da Suécia, no mês passado. 

Terceira rodada do mundial, o Rali do México vai de 8 a 11 de março e destaca a diversidade de condições que faz desse campeonato o mais exigente para carros de produção.

Contrastando com Suécia, onde o frio chegou a 15ºC negativos, os pilotos e carros vão enfrentar agora um calor na casa de 30ºC. Além de tornar o cockpit desconfortável para os pilotos, essa temperatura estressa também os motores e transmissões. 

O piloto Jari-Matti Latvala, que liderou a vitória da Ford na Suécia, e seu colega Petter Solberg têm muita experiência no México. Latvala tem dois terceiros lugares em suas cinco participações. Já Solberg venceu em 2005 e chegou duas vezes em segundo.







Fonte: Assessoria Imprensa Ford

Brasil perde posição em ranking de veículos

A entrada de carros importados no Brasil fez a produção estagnar e o País perdeu uma posição entre os maiores produtores mundiais em 2011. Segundo a Organização Internacional de Construtores de Automóveis (Oica), o Brasil caiu para o sétimo lugar no ranking, superado pela Índia. Para este ano, a previsão é de nova desaceleração, com recuperação após a chegada de novas montadoras, no médio prazo.
Puxada pelo consumo nos países emergentes, a produção de veículos no planeta se recuperou da crise de 2008 e 2009. Em 2011, a produção mundial atingiu novo recorde, de 80,1 milhões de veículos, uma expansão de 3,2%. Para 2012, a perspectiva é de que a taxa seja mantida, ainda que a Europa registre queda profunda em vendas e produção.
No caso brasileiro, a indústria patina, mas o problema não é a demanda, e sim a entrada de carros importados e a queda das exportações. Após registrar crescimento de 14% em 2010, a produção brasileira teve alta de apenas 0,7% em 2011. O fenômeno levou o governo a aumentar impostos para conter a importação.
Enquanto a produção pena para crescer, as vendas registram taxas mais elevadas. Nesse critério, o Brasil manteve-se em quarto lugar no ranking, posição conquistada em 2010. Foram vendidos 3,63 milhões de veículos em 2011, 3,4% mais que no ano anterior, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Desse total, 23,6% são importados.
Os três maiores mercados mundiais mantiveram suas posições, com a China no topo (18,5 milhões de veículos). Na sequência estão EUA (12,734 milhões) e Japão (4,21 milhões). O Brasil ficou à frente da Alemanha por apenas 125 mil unidades. Nessa lista, a Índia está em sexto lugar, com 3,293 milhões de veículos vendidos em 2011.
Em 2011, o Brasil produziu 3,4 milhões de veículos. China (com 18,4 milhões), EUA (8,6 milhões), Japão (8,4 milhões), Alemanha (6,3 milhões) e Coreia do Sul (4,6 milhões) continuam nos primeiros postos. A novidade foi a Índia, com produção elevada em 10,7%, para 3,9 milhões de unidades, superando o Brasil, pela primeira vez.
Paridade. Nos últimos dez anos, a produção sul-americana de carros mais que dobrou, puxada pelo Brasil. Agora, porém, a indústria local é uma das que apresenta a menor taxa de expansão entre os grandes produtores.
Pelos cálculos da Oica, ainda há margem para expansão de vendas no Brasil. O País tem cerca de 155 carros para cada mil habitantes. O número é superior aos 20 para cada mil indianos e aos 50 para cada mil chineses. Está distante, contudo, dos 815 para cada mil americanos ou 590 entre mil europeus.
Incentivados justamente pelo consumo nos países emergentes, Alemanha e França voltaram a ter expansão forte na produção, chegando a 7% no caso das montadoras alemãs. Nos EUA, os incentivos governamentais e o dólar desvalorizado em mercados como Brasil e África do Sul permitiram aumento da produção de 11,5%.
Na América Latina, tanto a Argentina quanto o México registraram expansão de suas produções acima da taxa brasileira, de 15,7% e 14%, respectivamente.
Segundo a Oica, a grande garagem do mundo deixou de ser o Ocidente e mudou-se para a Ásia. Em 2010, pela primeira vez, o continente respondeu por mais de 51% da produção mundial. Em 2011, a liderança se consolidou.
Por Jamil Chade, Correspondente Genebra do estadao.com.br / Colaborou Cleide Silva